terça-feira, 25 de junho de 2013

RAMOS DA PEDAGOGIA





Este poste foi criado para que os futuros estudantes de Pedagogia  possam visualizar o quanto a nossa área é ampla, e que por mais que o salário seja incomparável com a profissão ( de tão baixo) e por mais que você escute por ai que Pedagogia é faculdade de pobre  vale a pena sim se estudar Pedagogia. Eu sou feliz por estudar Pedagogia,em momento nenhum me arrependi dessa escolha. Boa leitura ...


A Pedagogia contemporânea  se divide em dois ramos: PEDAGOGIA ESCOLAR E PEDAGOGIA NÃO ESCOLAR.

PEDAGOGIA ESCOLAR :Tem o olhar para o processo formativo-educativo de ensino e aprendizagem nas Instituição de Ensino Formal, as escolas, onde o processo ensino e aprendizagem é curricular, ainda que complementado por atividades extracurriculares e transversalidade de tema, voltado para a formação educativa do cidadão e do ser humano produtivo ao mundo do trabalho.

PEDAGOGIA NÃO ESCOLAR: Tem o olhar para dois processos formativos-educativos de ensino e aprendizagem: a educação referencial-afetiva que deve ser construída pela família, nop viés da ancestralidade, da consaguineidade e/ou da afinidade parental, e onde o pedagogo tem papel de assessoria, consultoria, atendimento clínico individual ou em grupo, e onde as Escolas de País tem sido uma constante, na busca da formação básica didático-pedagógica de pais e responsáveis para bem conduzir suas funções educativo-formativas junto aos seus filhos ou pupilos.


PEDAGOGIA EMPRESARIAL: Se ocupa de conhecimentos e competências necessárias à melhoria da produtividade dos colaboradores. As habilidades são na qualificação, requalificação, treinamento e desenvolvimento dentro da empresa, nas atividades como coordenar equipes multidisciplinares, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho do funcionário, sempre o motivando e na busca de melhorias no ambiente de trabalho.

ÁREAS DE ATUAÇÕES DE UM PEDAGOGO


PEDAGOGO SOCIAL OU SÓCIO EDUCADOR: Que atua junto a organizações sociocomunitárias ou socioassistenciais, tendo, inclusive, o pedagogo sido reconhecido como Trabalhador da Assistência Social (S.U.A.S.) pelo CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social na área de gestão e operacional. O pedagogo social ou socioeducador cuida da socialização do sujeito, em situações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissional e atenção aos direitos da terceira idade.

PEDAGOGO HOSPITALAR:  Atende às necessidades educacionais de criança hospitalizada. Requer trabalho dos processos afetivos de construção cognitiva. Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas, propiciar uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso à educação.

PEDAGOGO MULTIMEIOS: área em franco crescimento e que requer o trabalho formativo-educativa de pessoas para o ensino e aprendizagem da informática, das tecnologias, das mídias em geral.

PEDAGOGO CULTURAL OU ARTEEDUCADOR: Que oportuniza o acesso a educação em arte propiciando o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana, levando o educando a protagonizar o desenvolvimento de sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.

Há ainda espaços não-escolares para a atuação profissional do pedagogo na área de educação para o transito, para a saúde, ambiental ou para o meio-ambiente, educação fiscal, educação cívica e política, desportiva, para e pelo trabalho, etc.

UM POUCO DA HISTÓRIA DA PEDAGOGIA




O que é a Pedagogia e a sua origem?

        A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antigapaidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia.

 Em relação ao Pedagogo e a Pedagogia, qual o objetivo do estudo e o sujeito?

         O objeto de estudo do pedagogo e da pedagogia é a EDUCAÇÃO, o Processo Ensino e Aprendizagem, a ação cultural do educador em intervir e/ou de transmitir tecnicamente "o conhecimento", de forma sedutora, significativa e em comunhão com a realidade social, o perfil e a história de vida do educando, o conhecimento e a informação e a dimensão cognitiva do educando ao perceber, aprender, apreender e se apropriar de forma crítico-reflexiva do conhecimento e das informações transmitidas pela percepção pessoal de observador ou de sujeito da intervenção formativo-educativa da qual foi sujeito, a sua acomodação junto aos conhecimentos anteriormente existentes e sua capacidade de aplica-los à realidade social vivido-compartilhada enquanto ser social e cidadão. Logo, o sujeito da Pedagogia é o ser humano enquanto educando. 
          O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural (ensino) que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena e o processo pelo qual a apropriação desse conteúdo ocorre (aprendizagem). No plano

Referêncial: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia





domingo, 23 de junho de 2013

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Atividade Avaliativa Questionário – Disciplina Didática

Atividade Avaliativa Questionário – Disciplina Didática


Questões Dissertativas

 1) 1) Haydt (2006) afirma que a Didática é uma seção ou ramo específico da Pedagogia; explicite o sentido dessa afirmação, detalhando o que você entendeu sobre as relações que têm sido estabelecidas entre a Didática e a Pedagogia. (0,2)

Esses dois conceitos estão inter-relacionados, mas cada um deles possui sua especificidade. A Pedagogia é uma área do conhecimento que se alicerça em um corpo teórico sobre o processo educacional mais amplo. Por outro lado, a Didática é um ramo da Pedagogia que focaliza seus estudos nas diferentes características que constituem as relações de ensino e aprendizagem, como por exemplo: a avaliação. A Didática estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais que são sempre sociais. Ocupa-se também dos métodos e técnicas de ensinos destinados a colocar em pratica as diretrizes da teoria pedagógica, estudando assim os processos de ensino e aprendizagem. A didática sendo definida como a arte de ensinar o procedimento pelo qual o mundo da experiência e da cultura é transmitido pelo educador ao educando, nas escolas ou em obras especializadas e o conjunto de teorias e técnicas relativas à transmissão de conhecimento.  A Pedagogia sendo considerada a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação a sistematização critica do processo educativo e que também investiga a teoria e a prática da educação nos seus vínculos com a pratica social pedagógica.

2) Ao estabelecer os fins da Educação opta-se por um modelo, ao mesmo tempo, de homem e de sociedade. Essa escolha não é abstrata e atemporal. Há tantas escolhas possíveis quanto classes e grupos em conflito, pois a determinação dos fins pedagógicos exprime esses conflitos. Essa afirmação coloca, em primeiro plano, qual função da educação? Explique. (0,2)

Essa afirmação coloca em primeiro plano a função social da educação. Na realidade educacional brasileira ao longo dos tempos foi se conformando e assumindo novas posições, numa tentativa de adequar-se as exigências postas e nesse empenho deixou-se impreguinar por tendências próprias das sociedades dominantes. Apropriada ideologicamente, a educação foi se transformando nas suas concepções e na sua efetiva atuação, criando um distanciamento entre a mudança e sua realização.  A transformação ocorrida nas estruturas familiares na sociedade contemporânea modificou o olhar para a criança. Com o surgimento de diferentes estruturas familiares, desencadearam-se os cuidados e a educação da criança. Nesse sentido a educação infantil objetiva o papel social de valorizar os conhecimentos adquiridos e proporcionar novas possibilidades de conhecimento. A função social deve conscientizar o corpo docente de que o trabalho com a realidade sócio cultural da criança deve ser aliado ao processo de cuidar e educar. Baseando-se nas teorias piagetianas e de outros pensadores na área de educação o desenvolvimento acontece do social para o individual já que somos sujeitos culturais. A educação infantil, ainda assume o caráter assistencialista provindo de suas origens, mas, ruma para novos caminhos na tentativa de torna-se conhecida como etapa primordial do desenvolvimento do ser humano explicitando os objetivos dos desenvolvimentos nos seguintes aspectos: socialização, ética, raciocínios, hábitos, habilidades expressão pessoal, coletiva, emoções e conhecimentos (sociais morais e mentais)

3) Descreva uma ação a ser desenvolvida por uma  professora, em sala de aula, tendo em vista trabalhar o conteúdo em uma abordagem interdisciplinar. (0,2)

A leitura e o ludismo dentro de uma proposta interdisciplinar são um dos temas do processo de ensino-aprendizagem que gera certa discussão e reflexão sobre os métodos e processos de compreensão da construção da leitura e da escrita, o objetivo principal a reconstrução de diferentes formas de leitura no Ensino Fundamental, a partir de proposições de atividades interdisciplinares que favorecem o desenvolvimento dos diferentes saberes e valorizaram as diversas formas de cultura popular. Quando se estimula a capacidade de expressão, através da música, do folclore, dos personagens que aparecem nas histórias, proporciona-se uma socialização entre os alunos, trabalhando-se a inibição, as relações interpessoais, a expressão oral, além de integrar estes aspectos a outros conteúdos propostos. É preciso estimular os alunos a participar de situações de intercambio oral, expondo suas experiências, sentimentos e opiniões narrando fatos relacionados ao seu dia-a-dia e as histórias conhecidas. Essas habilidades são geradas a partir da diversidade de textos que o professor propõe para trabalhar em sala de aula, tais como poemas, músicas, bilhetes, cartas, telas, fatos, notícias de jornal, quadrinhos, narrativas tradicionais e contemporâneas. Embora as estratégias cognitivas da leitura não possam ser modeladas, uma vez que o conhecimento que elas têm não está sob o nosso controle e reflexão conscientes, podemos, mediante o ensino, promover condições para que o leitor desenvolva as habilidades em, que estão apoiadas. Tais condições consistem, essencialmente, na análise de aspectos locais do texto que envolva nosso conhecimento lingüístico sobre a estrutura da língua e no ensino do vocabulário. Quando esta atitude estiver bem enraizada no leitor, espera-se que ele, se deparando com palavras desconhecidas num texto, mas sabendo por que e para que está lendo, consiga decidir qual o grau de conhecimento necessário para compreender este texto. O trabalho com a interdisciplinar na escola começa já nas series iniciais, do ensino fundamental. A imensa maioria das propostas curriculares que orienta o trabalho pedagógico do professor da educação básica tem nas disciplinas acadêmicas tradicionais sua principal fonte de conteúdo e de organização dos conhecimentos. A criança já nas primeiras serie fundamental tem aulas de Matemática, Ciências, Historia e Artes assim por diante mesmo que todas essas aulas sejam dadas pela mesma professora cada uma tem seus momentos e formas de funcionamentos próprios alem de conteúdos muito bem caracterizados.

4) Após as teleaulas, leituras e discussões sobre os principais referenciais curriculares brasileiros para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, qual a sua compreensão sobre currículo e objetivos educacionais? Quais as relações que se estabelecem entre esses dois elementos do planejamento do ensino? (0,2)

Currículo educacional é a previsão dos diversos componentes curriculares que serão desenvolvidos ao longo do curso, com a definição dos objetivos gerais e a previsão dos conteúdos programáticos de cada componente. O primeiro passa para o planejamento curricular é definir, de forma clara e precisa, a concepção filosófica que vai nortear os fins e objetivos da ação educativa. Essa definição é importante porque é a partir da proposição dos objetivos que desejamos alcançar que definiremos os critérios para seleção dos conteúdos.  O que o professor deverá distinguir, ao elaborar um currículo, são os conteúdos significativos, funcionais dos conteúdos carentes de significado e de funcionalidade, de mera informação sem outro objetivo que o de ser memorizado por tanto tempo quanto o possível. Objetivos educacionais são os resultados desejados e previstos para a ação educativa. São os resultados que o educador espera alcançar com a atividade pedagógica.  Os objetivos podem ser expressos como: 1 Objetivos gerais: São aqueles previstos para um determinado grau ou ciclo, uma escola ou certa área de estudos, e que serão alcançados a longo prazo. 2 Objetivos específicos: São aquelas definidas especificamente para uma disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula. Consistem no desdobramento e na operacionalização dos objetivos gerais. As relações entre currículo e objetivos educacionais são que, um bom currículo que conta com a competência do sujeito que o desenvolve que se molda dialeticamente ao real transformando e constatando que o professor entende o conteúdo que ensina. Os objetivos educacionais é uma atividade que retira o professor da condição de um tarefeiro alienado e o coloca no papel de definidor de uma realidade que mesmo constrói dentro dos limites de sala de aula e cujos reflexos, para a realidade externa, serão garantidos através de cada um dos seus alunos.

5) Em nossas teleaulas e discussões, apresentamos diferentes perspectivas de organização do processo de ensino e aprendizagem, nas quais o professor poderá pautar-se para propor situações didáticas adequadas aos objetivos e conteúdos que ensina. Quais são as principais características do procedimento de ensino-aprendizagem individualizante? (0,1)

Aula expositiva: é um dos procedimentos didáticos mais antigos e tradicionais, sendo ainda largamente utilizada nos vários níveis de ensino. Atualmente a aula expositiva tem sido realizada, com mais freqüência, em sua forma aberta ou dialogada, para que o aluno possa participar dela mais ativamente, expondo idéias, argumentando, formulando suas dúvidas, fazendo comentários, elaborando exemplos e respondendo perguntas.
Estudo dirigido: O aluno estuda um conteúdo tendo por base um roteiro formulado pelo professor. Os roteiros devem conter tarefas operatórias, que ativem e mobilizem os esquemas mentais dos alunos, pondo em ação suas operações cognitivas.
Método Montessori: Baseia-se numa concepção “vitalista” de homem e de mundo, pois considera a vida e seu pleno desenvolvimento como o bem supremo. Fundamenta-se nos princípios de liberdade, atividade, vitalidade e individualidade. Promove a educação dos sentidos, do movimento e da inteligência, a prática da autodisciplina, a capacidade de concentração e a realização dos exercícios de vida prática.
Centro de interesse: Constituem um método globalizador e interdisciplinar, pois integram as atividades discentes e os conteúdos, fazendo-os convergir par o mesmo centro ou eixo de trabalho cognitivo. Partem do interesse do educando, que é o principal elemento afetivo para a aquisição de conhecimento, e aproveitam os fatos de sua vida cotidiana. Esse método foi criado por Ovídio Decroly. Nos centros de interesse, há três etapas básicas na abordagem de cada grande tema ou assunto: observação, associação e expressão.

6) Há uma discussão do “ser” professor que envolve a diferenciação entre a pedagogia do professor e a pedagogia do mestre. A função do professor é ensinar a todos a mesma coisa e a do mestre, anunciar, a cada um, uma verdade particular, uma resposta singular e uma realização. Nesse sentido, o mestre é o condutor do discípulo até si mesmo, um agente de seu processo de individuação. O discípulo confia no mestre para que o instrua e o conduza, enquanto ele não for capaz de se conduzir sozinho, entendendo que a condição de discípulo é provisória. Assim, a experiência do mestre, adquirida mediante a prática e a sagacidade, é, na verdade, a capacidade de discernimento dos espíritos. O pressentir as possibilidades de cada um, propõe fins ao alcance dos discípulos, assim como os meios de alcançá-los, por meio da utilização das suas capacidades. Discorra sobre as ideias que o texto afirma. (0,2)
O professor precisa acreditar primeiramente no que ele fala, deve ter certeza de seus ensinamentos para que seus alunos também acreditem tanto no professor quanto a si próprio e sinta-se cativados por tudo que lhes é transmitido através do mestre seu professor. O professor mestre é aquele que nos ensina as varias coisas e rumos da vida, a diferença de varias questões, a partir do momento que o mestre ensina e assume sua postura de condutor no processo de individualização do aluno, onde ele vai construir seres capazes de pensar de forma critica. O professor tem sua personalidade orientada por valores e princípio de vida e conscientemente e inconscientemente ele transmite esses valores dentro da sala de aula aos seus alunos. Assim ao interagir com seu aluno em particular o professor não apenas transmite conhecimentos, em forma de informações, conceitos e idéias (cognitivo), mas facilita também a transmissão de idéias, valores e princípios da vida ajudando a formar grande parte da personalidade do aluno. Por isso o professor deve ser bem claro, um educador mestre que fará a diferença da vida do seu discípulo, o aluno.

 7) É necessário adotar alguns critérios ao oportunizar os recursos audiovisuais nas situações de ensino-aprendizagem. Comente alguns e escreva sobre eles. (0,2)

Os recursos audiovisuais são meios materiais que se dirigem inicialmente aos órgãos sensoriais, chegam também a acionar e mobilizar os esquemas mentais mais elevados. Ao selecionar os recursos audiovisuais a serem utilizados em situações de ensino aprendizagem devemos: adequá-los aos objetivos propostos, ao conteúdo a ser assimilado e ao grau de desenvolvimento dos alunos, e seus interesses e necessidades. Devem ser funcionais, isto é, devem possibilitar uma utilização dinâmica, ativando o pensamento reflexivo do aluno e ser escolhido de acordo com a aprendizagem que se deseja desenvolver – cognitiva afetiva e psicomotora. Devem oferecer informações claras, objetivas e precisas, facilitando a compreensão do conteúdo, sendo atraentes, despertando o interesse dos alunos e incentivando sua participação nas aulas. Os recursos audiovisuais têm como função ajudar o professor a manter uma atitude de diálogo com a classe e uma comunicação mais efetiva com os alunos, concretizando o ensino, tornando-o mais próximo da realidade e, assim, facilitando a aprendizagem. Na seleção de recursos audiovisuais devem ser levados em conta os seguintes critérios, adequação aos objetivos, ao conteúdo e a clientela, funcionalidade, simplicidade, qualidade do material e exatidão das informações veiculadas. Adequação aos objetivos, ao conteúdo e á clientela- o material audiovisual a ser utilizado como meio auxiliar do processo ensino-aprendizagem deve ser adequado também ao grau de desenvolvimento dos alunos (o seu nível de maturidade cognitiva), e seus interesses e necessidades.  Funcionalidade- o material audiovisual deve ser funcional. Isto é, deve possibilitar uma utilização dinâmica, ativando o pensamento reflexivo do aluno. Deve também ser escolhido em função do tipo de aprendizagem que se deseja desenvolver cognitiva, afetiva ou psicomotora. Simplicidade- os meios audiovisuais devem de preferência ser de baixo custo e fácil manejo, permitindo a manipulação tanto pelo professor como pelo aluno. Qualidade e exatidão - os recursos audiovisuais devem transmitir com exatidão - os recursos audiovisuais devem transmitir com exatidão a mensagem que se deseja comunicar. Devem oferecer informações claras, objetivas e precisas e facilitar a compreensão do conteúdo. Por outro lado, devem ser atraentes, despertando o interesse dos alunos e incentivando sua participação na aula.  

 8) A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, que se pauta exclusivamente nos resultados obtidos pelos alunos em instrumentos como provas e testes é denominada somativa. Escreva um texto caracterizando a avaliação formativa e a diagnóstica. (0,2)
A avaliação diagnostica faz diagnostico antes para saber sobre a capacidade de um aluno em relação a algum conteúdo do planejamento que será abordado pela professora. Identifica características próprias de cada aluno, com o objetivo de escolher ritmos de trabalhos que melhor se adapta a característica de cada aluno, identificando assim o perfil de cada aluno antes de iniciar qualquer desenvolvimento de ensino, sem comprometer o trabalho do professor. O diagnóstico é o momento de situar interesses e necessidades do individuo e assim verificando seus requisitos. É também um grande momento de verificar possíveis dificuldades dos alunos para que assim o professor possa trabalhar com as estratégias para melhor solucionar essas dificuldades ao longo do desenvolvimento do educando. Algumas dessas dificuldades são de natureza cognitiva, porque tem origem no próprio processo de ensino-aprendizagem. Esse tipo de trabalho deve ser superado através de um trabalho pedagógico, pois sua solução cabe ao professor. Uma avaliação formativa tem a função de verificar se os objetivos estabelecidos para a aprendizagem foram atingidos, verifica se o aluno esta conseguindo dominar gradativamente os objetivos previstos. Proporciona informações no processo de ensino aprendizagem, com a finalidade de que o professor possa ajudar a cada aluno ao qual se dirigir. Esse tipo de avaliação não tem uma finalidade obrigação. Suas principais funções estão a de apoiar, orientar reforçar, corrigir e etc. Essa avaliação se incorpora no ato de ensino e ajuda na formação, contribui para melhorar a aprendizagem ajudando o professor a observar e avaliar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, sobre seus sucessos e fracassos no decorrer do seu caminho. Assim proporciona segurança e confiança no próprio aluno, ao dar rapidamente informações sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas. A avaliação formativa permite tanto aos alunos quanto aos professores se adequarem as estratégias. Ela reforça que a avaliação formativa diagnóstica a qualidade de acordo com objetivos estabelecidos, permitindo que o próprio aluno analise e corrija eventuais erros em suas tarefas. A avaliação formativa pode contribuir para o aperfeiçoamento do docente informando dados para adequar seus procedimentos de ensino as necessidades da classe, e oferecer ao discente, informações sobre seu progresso na aprendizagem fazendo conhecer seus avanços bem como suas dificuldades


Atividade Avaliativa Questionário – Disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente

Atividade Avaliativa Questionário – Disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente


Questões Dissertativas 

1) A Organização das Nações Unidas( ONU) desenvolve alguns papéis em caráter mundial importantíssimos. Discorra sobre alguma publicação desse órgão relacionando como ele pode afetar seus hábitos de vida. ( questão 7 – tema 1) (0,5)

Desde a década de 90, têm sido discutidas entre os países, diversas soluções e ações conjuntas para redução de CO2 e outros gases formadores do efeito estufa em 1998, finalmente chegaram a um consenso, que se formalizou na forma de “Protocolo de Quioto”, onde os países mais ricos foram considerados os maiores responsáveis pelo volume de gases do efeito estufa na atmosfera. Portanto deverão reduzir as emissões desses gases em 5 % ate o ano de 2012 apos à criação do Protocolo de Quioto, a ONU aprovou o primeiro projeto de cooperação internacional, do qual o Brasil faz parte, visando à redução de gases do efeito estufa. O projeto prevê a redução do gás metano do aterro de Nova Iguaçu, que serão adquiridos pelo governo holandês e devera ser utilizado para gerar energia elétrica. Alem de redução de gases na atmosfera, o projeto também ajudará na promoção do desenvolvimento sustentáveis da região, gerando empregos e melhoria de condições de vida. O efeito estufa tem causado conseqüências desastrosas ao meio ambiente e a nossa saúde se esses gases diminuírem teríamos uma melhora no ar atmosférico, o que acarretara em melhoria da qualidade de vida. Esta organização também atua em áreas de conflitos para que o mundo possa viver em harmonia. Uma entidade cuja sua ferramenta mundial também tem o caráter de pregar a paz entre as nações levando forças de paz, quando determinados países perdem o controle da situação propostos por seus parlamentos a ONU interage operando como força de paz e oferecendo ajuda humanitária para a população em estado de vulnerabilidade.

2) Você já pensou sobre o significado de consumo responsável? Defina com suas palavras  conceito de consumo responsável e elenque três alternativas que você mudaria em seus hábitos de consumo. Após esta etapa, discuta com seus colegas e veja as mudanças que vocês indicaram em comum. ( questão 9 – tema 2) (0,5)

O consumo responsável é levar em conta o impacto social, cultural e político na sustentabilidade das sociedades, há necessidade de consumir com consciência da proveniência, qualidade e condições da produção, temos que consumir sem destruir, devemos ter um consumo ambientalmente sustentável, consumo esse que deve ter o objetivo de suprir as nossas necessidades sem desperdícios. Algumas alternativas para consumir com mais responsabilidade: apagar as luzes quando não estiver no ambiente, substituir as lâmpadas comuns por lâmpadas florescentes, usar sacolas retornáveis para fazer compras, para diminuir o excesso de plásticos no meio ambiente, fechar bem as torneiras para não ficar pingando, reutilizar a água da maquina de lavar para molhar a grama ou ate para ser usada no banheiro diminuindo o consumo desnecessário de água. Foi feita a discussão entre os colegas e todos os pontos foram citados, chegamos à conclusão que precisamos consumir com responsabilidade para termos melhoria na qualidade de vida.

3) A sociedade atual tem exigido bastante da inovação e tecnologia para a criação e adaptação de ferramentas e alternativas para conseguir frear os impactos que certos programas tem criado, como mudanças climáticas ambientais, extinção de espécies.
 Diante deste cenário, você acredita estar preparado para contribuir, enquanto profissional? Quais são as leituras que você tem feito para se preparar e atuar no mercado? Além disso, quais são as redes sociais das quais você tem participado para ampliar o seu conhecimento sobre esta área?( questão 9 – tema 3) (0,5)

Preparado sim! Mas me preparando cada vez mais com a ajuda e oportunidades que a Anhanguera, através dos tutores à distância e a tutora presencial Ana Paula, vem proporcionando para o entendimento pessoal. Tenho aprendido que tudo isso é um processo. É necessário educar as crianças e prepará-las para essa nova concepção de vida. Lembrando que esta consciência primeiramente tem que partir primeiramente dentro de nos mesmos como adultos e cidadãos de bem envolvidos no meio ambiente conforme foi falado pelo professor 3) A sociedade atual tem exigido bastante da inovação e tecnologia para a criação e adaptação de ferramentas e alternativas para conseguir frear os impactos que certos programas tem criado, como mudanças climáticas ambientais, extinção de espécies.
 Diante deste cenário, você acredita estar preparado para contribuir, enquanto profissional? Quais são as leituras que você tem feito para se preparar e atuar no mercado? Além disso, quais são as redes sociais das quais você tem participado para ampliar o seu conhecimento sobre esta área?( questão 9 – tema 3) (0,5)

Preparado sim! Mas me preparando cada vez mais com a ajuda e oportunidades que a , através dos tutores à distância e a tutora presencial , vem proporcionando para o entendimento pessoal. Tenho aprendido que tudo isso é um processo. É necessário educar as crianças e prepará-las para essa nova concepção de vida. Lembrando que esta consciência primeiramente tem que partir primeiramente dentro de nos mesmos como adultos e cidadãos de bem envolvidos no meio ambiente conforme foi falado pelo professor EAD senhor . Depois dessa disciplina eu passei a ler e pesquisar sobre o tripé da sustentabilidade, Econômico, social e ambiental. Lêndo o livro que também tem muito a contribuir com fatos da atualidade onde já estou terminando a leitura do mesmo que só tem a contribuir com temas da atualidade. No meu trabalho obtive palestras, através desta fui orientado a fazer a separação do lixo em sacos separados, são três modalidades lixo orgânico, plásticos e papeis. Atuando em conjunto Governo Federal com Cooperativas de catadores de material reciclável e feita a coleta seletiva do lixo. Catadores credenciados em cooperativas recolhem todo este material reciclável sendo plástico é o papel que é vendido em casas de reciclagem que dão um fim neste   material de forma sustentável colaborando com a sustentabilidade destes recursos considerados naturais.

  

Atividade Avaliativa Questionário – Disciplina Língua Brasileira de Sinais

Atividade Avaliativa Questionário – Disciplina Língua Brasileira de Sinais


Questões Dissertativas 


1) A atividade avaliativa é uma forma de acompanhar o processo de aprendizagem desenvolvido acerca de um determinado assunto. Por isso, tendo em vista a importância de conhecer as principais abordagens educacionais, propomos a realização da questão 5  do caderno de atividades, p. 229, a fim de aprofundar e enriquecer a compreensão do tema. (0,5)
Você percebeu que ao longo da história, diferentes representações sobre as pessoas surdas e a presença ou proibição, parcial ou total, da língua de sinais construíram as principais abordagens educacionais da Educação de surdos no mundo. Agora defina cada uma delas; (0,5)
Oralismo:
Comunicação Total:
Bilinguísmo:


Oralismo: Treinamento auditivo, desenvolvimento da fala, leitura labial. É uma abordagem que visa à integração da criança surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país.

Comunicação Total: Gestos espontâneos, naturais. Mímica, imitação e Pantomima representação teatral. Incluem todos os aspectos dos modos lingüísticos, gestos criados por crianças, língua de sinais, fala leitura orofacial, alfabeto, leitura e escrita. Como o próprio nome indica, não exclui técnicas e recursos para estimulação auditiva, adaptação de aparelho de amplificação sonora individual, leitura labial, oralização, leitura e escrita. Pelo contrário, prega uma completa liberdade na prática de quaisquer estratégias que permitam o resgate de comunicação, seja por meio da linguagem oral, de sinais, da datilologia, ou pela combinação desses modos.

Bilinguísmo: A modalidade Bilíngüe é a proposta de ensino que sugere o ensino das duas línguas ao sujeito surdo. 1ª Língua - Materna para o Surdo – Língua Brasileira de Sinais (língua visual espacial), 2ª Língua – Língua Portuguesa. Filosofia do Bilingüismo. A língua falada e de sinais poderiam conviver lado a lado, mas não simultaneamente. No bilingüismo, o objetivo é levar o surdo a desenvolver habilidades em sua língua primária de sinais e secundária a escrita. Tais habilidades incluem compreender e sinalizar fluentemente sua língua de sinais e ler e escrever fluentemente no idioma do país. Escola Bilíngüe e Bicultural, de acordo com os pressupostos do bilingüismo, a língua de sinais e a língua falada não podem ser produzidas simultaneamente, e tem a intenção de levar o surdo, diferentemente da comunicação total e do oralismo que objetivavam ensinar a língua falada apropriando primeiramente a língua de sinais e depois a aprender a língua majoritária do país, na modalidade escrita, em seu esboço Dias, afirma que, os dois movimentos, inclusão e bilingüismo, têm por base o reconhecimento e a aceitação da diversidade social, ou seja, criar condições para que as pessoas, em suas diferenças, possam se desenvolver e usufruir de oportunidades semelhantes na vida social.

3) Para nos aprofundarmos em relação à legislação que regulamenta a Libras, propomos a realização da questão 3  do caderno de atividades, p. 237 , a fim de aprofundar e enriquecer a compreensão do tema.
3. A Lei 14.436/02 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – foi regulamentada pelo decreto 5.626. em 22 de dezembro de 2005. Faça um mapeamento do documento preenchendo o quadro a seguir: (0,5)

DECRETO N°5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005
TEMA:
SÍNTESE
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS):

A formação de docentes para o ensino de Libras:

O ensino/uso de Libras e Língua portuguesa na educação de deficientes auditivos:

Formação de tradutor e intérprete de Libras:

As garantias de acesso à educação dos deficientes auditivos:


As garantias de saúde dos deficientes auditivos:


O papel do Poder Público e das Empresas no uso e na difusão de Libras:



A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS):

Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério.
2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

A formação de docentes para o ensino de Libras:

Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
Parágrafo único.  As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação.
Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe.
1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe.
2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional, II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de educação.
1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.
2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educação, II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação e III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.
1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar a disciplina de Libras.
2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério.
Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.
1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação em instituições de educação superior por ele credenciadas para essa finalidade.
2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função docente.
3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições de educação superior.
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição, II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição, III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
Parágrafo único.  O processo de inclusão de Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 10.  As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 11.  O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, programas específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como segunda língua, II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda língua para surdos, III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a formação de professores para 3o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Parágrafo único.  O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.

 O ensino/uso de Libras e Língua portuguesa na educação de deficientes auditivos:

Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até a superior.
1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as instituições federais de ensino devem:
I - promover cursos de formação de professores para:
a) o ensino e uso de Libras, b) a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino de Libras e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
III - prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor de Libras, b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas, d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos surdos, IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao da escolarização, V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos, VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa, VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos e VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
2o O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da função de professor docente.
3o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão programar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva.
Art. 15.  Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental e II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior.
Art. 16.  A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.
Parágrafo único.  A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que possuam estas atribuições nas unidades federadas.

Formação de tradutor e intérprete de Libras:

Art. 17.  A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.
Art. 18.  Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional, II - cursos de extensão universitária, III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação.
Parágrafo único.  A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 19.  Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior, II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino fundamental,
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.
Parágrafo único.  As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão programar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.
Art. 20.  Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciada para essa finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único.  O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores e intérpretes de Libras de instituições de educação superior.
Art. 21.  A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos.
1o O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino, II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas, III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão programar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.

As garantias de acesso à educação dos deficientes auditivos:

Art. 22.  As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização de:
I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.
1o São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo.
2o Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.
3o As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, de sua opção ou preferência pela educação sem o uso de Libras.
4o O disposto no § 2o deste artigo deve ser garantido também para os alunos não usuários de Libras.
Art. 23.  As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.
1o Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações sobre a especificidade lingüística do aluno surdo.
2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.
Art. 24.  A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de formação de professores, na modalidade de educação à distância, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas.

As garantias de saúde dos deficientes auditivos:

Art. 25.  A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS e as empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando:
I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva, II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de cada caso, III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de educação, IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de amplificação sonora, quando indicado, V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica, VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional, VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na educação básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno,         VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para a criança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à Língua Portuguesa, IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua tradução e interpretação e X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para o uso de Libras e sua tradução e interpretação.
1o O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com deficiência auditiva não usuários de Libras.
2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas no art. 3o da Lei no 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas.

O papel do Poder Público e das Empresas no uso e na difusão de Libras:

Art. 26.  A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa realizada por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2004.
1o As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e empregados capacitados para o uso e interpretação de Libras.
2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, e as empresas privadas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar às pessoas surdas ou com deficiência auditiva o tratamento diferenciado.
Art. 27.  No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, bem como das empresas que detêm concessão e permissão de serviços públicos federais, os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e realizar a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa estão sujeitos a padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Parágrafo único.  Caberá as administrações pública no âmbito estadual, municipal e do Distrito Federal disciplinar, em regulamento próprio, os padrões de controle do atendimento e avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos.

3)
Para compreendermos questões relativas à identidade do sujeito com surdez, propomos a realização da questão 3  do caderno de atividades, p. 245 , a fim de aprofundar e enriquecer a compreensão do tema.
3. Com o objetivo de tentar compreender a constituição da identidade do sujeito com surdez, realizei, recentemente, uma série de entrevistas com graduandos surdos de diferentes cursos de nível superior. Leia, abaixo, parte da transcrição da tradução de uma dessas entrevistas (SILVA JUNIOR, 2010).
No dizer do enunciador, observe e analise sua história de vida, seus conflitos e contradições. Redija uma breve reflexão sobre as formas como esse sujeito representa os seguintes temas: educação, ensino-aprendizagem de línguas (oral e de sinais) e a possível relação entre surdos e ouvintes. A entrevista completa está disponível no ambiente virtual da disciplina. (0,5)





“Quando pequena, eu estudei em uma escola que tinha uma classe especial no Colégio Carmo, lá de Santos. O grupo teve início na primeira série com alunos pequeninos até 8ª série. Eu estudei e sofri muito porque, no passado, há uns 10 anos, a Libras era proibida. Somente existia a leitura labial e a oralização. Mas os professores deixavam fora da sala de aula, a língua era livre. Dentro da sala de aula era proibido. Língua de sinais não podia, oralizávamos. Eu sofri porque o português era muito difícil para eu aprender.
 
 









Ela apresenta traumas conforme educação da forma que foi educada tanto na escola quanto em casa, passando por períodos difíceis na escola nos primeiros anos de escola, aos 9 anos por ter sido oralizada, sem poder usar a língua de sinais que no caso para ela seria mais importante que ela aprendesse os sinais e depois a oralização. Em casa ninguém a entendia haja vista pai e mãe não saberem os sinais, e pelo jeito nem se interessavam, e o único que a entendia era seu irmão que sabia um pouco por conviver no meio dos surdos fazendo alguma coisa para ajudá-la.

Ensino aprendizagem de línguas: Ela estudou numa sala de inclusão de surdos, onde sua professora ajudava aos alunos surdos falando lentamente até que eles pudessem assimilar, ela não pode aprender o inglês porque o português era difícil demais e causaria confusão ainda mais em sua cabeça estudou as expressões faciais, para fazer resumos de português foi complicado para ela, e com isso ela conta com um professor. Mas ela sempre murmurando que aprender o português é muito difícil, que primeiramente teria que vim à língua de sinais para as crianças e depois a aprendizagem do português.

A possível relação entre surdos e ouvintes: Afirma que para as pessoas os surdos talvez não seja nada, ou que falam oralmente e basicamente ou que apenas “gesticulam”, falam em libras, contestam que as pessoas não vêem os surdos como pessoas, e que o surdo é obrigado se virar aprender o português tão difícil e a língua de libras para poder obter a comunicação com os ouvintes, e os ouvintes se quer se interessam por algo que possa estar se comunicando com uma pessoa surda, o sentimento dela e de descriminação, se sentindo descriminada a todo instante.